terça-feira, 29 de outubro de 2013

Gráfico de desempenho Primeiro e Segundo Trimestres/2013




Gráfico de desempenho Primeiro e Segundo Trimestres/2013


     Visto que os alunos receberam o Boletim com dados do primeiro e segundo trimestres/2013 e conforme anunciado em postagem anterior, realizou-se a atividade referente à construção da tabela e gráfico, assim como a  leitura e interpretação do gráfico feita pelos alunos de sexto e oitavo anos com seus respectivos pais.  
      Percebeu-se que a grande maioria dos alunos conseguiu dominar as ferramentas necessárias à execução da tarefa, tendo como orientação um tutorial contendo as respectivas orientações. Cabe salientar que o planejamento e  a participação da professora do laboratório de informática contribuíram para o bom andamento da atividade. 


Tutorial - Gráfico de Desempenho nos Trimestres


Passo-a-passo para realização da atividade

1º) Abrir um documento em Ferramentas de Produtividade → Editor de Planilhas → Salvar como → Documentos → Tarde → Loici

2º) Colocar os dados de identificação com a Fonte Liberation Sans ou Arial, maiúscula, negrito, tamanho 14
Linha 02 → Nome da Escola
Linha 03 → Nome da Professora e da disciplina
Linha 04 → Nome do aluno e da turma

3º) Configurar margem:
Formatar → Página → Página → Margens: 1cm

4º) Confeccionar TABELA: utilizar as colunas A e B da planilha, a partir da linha 11, fonte 12.
Os dados para o preenchimento da tabela deverão ser retirados do boletim;
Para colocar as linhas/bordas na tabela: Selecionar a tabela → Formatar → Células → Bordas → Clicar na opção desejada.
Disciplina
Nota 1º
Nota 2º
POR
23
25
MAT
27
25
HIS
30
24
GEO
30
30
CIE
28
20
ARTE
30
18
E.F.
27
21
REL
30
30
L.I.
30
30

5º) Construir GRÁFICO:
Selecionar toda a tabela → Inserir → Gráfico
Tipo de Gráfico → Colunas
Intervalo de Dados e Série de Dados: não altera
Elementos do Gráfico → Título → Boletim do Primeiro e do Segundo Trimestres/2013
Eixo X → Disciplina
Eixo Y → Nota
Desmarcar: exibir legenda
Desmarcar: exibir grades(X e Y)
Clicar duas vezes no gráfico e clicar sobre o Eixo das Notas até aparecer a tela abaixo.
Escala logarítmica e colocar os números ( 0 – 30 – 1 – 1 )
Clicar sobre a barra azul → Formatar → Série de dados → Área (branco) → Bordas(estilo contínuo/preto)
Clicar sobre o Eixo Y → Formatar → Eixo Y → Linha → Contínuo → preto
Clicar sobre o Eixo X → Formatar → Eixo X → Linha → Contínuo → preto
Selecionar gráfico → Formatar → Área do gráfico → Bordas(invisível)

6º) Digitar abaixo(conforme modelo) o seguinte texto:
Tarefa:
1) Considerando que a média do Primeiro e Segundo Trimestres corresponde a 18 pontos, pinte com
a cor azul as colunas do gráfico em que a sua nota é igual ou superior a 18 pontos, e com
a cor vermelha as colunas em que sua nota se encontra abaixo de 18 pontos.
2) Juntamente com seus pais ou responsáveis, faça a análise e interpretação dos dados
apresentados no gráfico.
3) Escreva o nome da pessoa que realizou a tarefa com você.

domingo, 27 de outubro de 2013

O povo egípcio e sua contribuição na matemática


O povo egípcio e sua contribuição na matemática

   Tendo em vista que o currículo de uma escola não se expressa apenas por uma lista de conteúdos, mas sim por todas as atividades relacionadas ao ensino e aprendizagem, não poderíamos deixar de oportunizar aos nossos alunos visitas de estudo que ampliem seu conhecimento. Dentre elas, citamos a visita ao Museu Egípcio instalada em um shopping de nossa cidade, onde os alunos puderam conhecer mais sobre a história e contribuições do povo egípcio para a humanidade em diversas áreas, tais como medicina, agricultura, arquitetura, matemática. Assim sendo, no que se refere à matemática, os alunos do oitavo ano foram orientados a realizar uma pesquisa sobre os matemáticos que se destacaram na época do Egito Antigo, como eram solucionados os problemas envolvendo cálculos, bem como os papiros egípcios que continham inúmeros e curiosos problemas matemáticos. 
     A pesquisa encontra-se postada no presente blog, para que os alunos acessem  e comentem os vários itens abordados, e assim percebam que a matemática é uma ciência antiga, que a necessidade de resolver problemas sempre existiu e que a sua solução de alguma forma era encontrada através do que hoje chamamos de aritmética, álgebra, geometria, progressão, equações de 1º e 2º graus, etc.
  
Professora Loici de Lourdes Pontalti

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Áreas e Volumes


     Os egípcios deixaram seu legado no que se refere à resolução de problemas envolvendo
  área e volume. Os exemplos abaixo foram retirados do Papiro de Rhind. 

Problema 50

Questão:  Um campo circular tem 9 jet de diâmetro. Qual é a sua área?
ResoluçãoA área de um círculo de diâmetro 9 é calculada subtraindo-se ao diâmetro a sua nona parte, sendo 8 o resultado. Depois multiplica-se 8 por 8 que dá 64. Então a área pretendida é 64. Aparentemente, o escriba egípcio utiliza a fórmula A=(d - d/9)^2 = (64/81)d^2. 
Isto significa que toma p /4 = 64/81, ou seja,  p = 3,16049... Esta é uma boa aproximação do valor real 3,1415926...
    Ao resolver este problema, os egípcios devem ter feito uma analogia entre o círculo e um octógono inscrito num quadrado, tomando a área do círculo aproximadamente igual à de um octógono.
 
Problema 51
 
Questão: Qual é a área de um triângulo de lado 10 jet  e base 4 jet ?
Resolução: Segundo a resolução apresentada, Ahmes supunha que o triângulo era isósceles e, dividindo-o em duas partes iguais pela altura, formava uma retângulo. A resolução apresentada é a seguinte: toma-se metade de 4, para formar um retângulo, obtendo-se 2. Multiplica-se 10 por 2 e o resultado 20 é a área procurada.
  
Problema 52
 
Questão: Qual é a área de um triângulo truncado de 20 jet de lado, 6 jet de base e 4 jet de linha de seção?
Resolução: Ahmes resolve da seguinte maneira: soma a base do triângulo com a linha de secção, obtendo o valor 10. Para obter um retângulo, divide 10 por 2 obtendo 5. Em seguida, multiplica 5 por 20 e obtém a área desejada: 100.

    Deduz-se, observando a resolução, que o triângulo truncado é um trapézio isósceles que se obtém através do corte do triângulo segundo uma linha paralela à base.
 
Eduardo e Henrique
Turma: 8º Ano B

 


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Pappus

Foi o último dos geometras gregos e um dos seus teoremas é citado como sendo  a base da geometria moderna .
O nosso conhecimento sobre a sua vida é praticamente nulo, sendo que as datas apresentadas advêm de referência bibliológica ao seu nome e aos seus efeitos .
A parte destes detalhes, pouco mais se sabe. Aparentemente, viveu em Alexandria tosa a sua vida e talvez tenha sido encorajado a estudar certos problemas matemáticos por um amigo chamado Húrius e tenha ensinado numa escola de Alexandra .
Os seus mais importantes legados em geometria foram a Sinagoga e a Colecção Matemática sendo este último um grupo de oito livros que provavelmente foi escrito por partes , pois cada livro trata de diferentes tópicos e cada um conta com a sua própria introdução e com notas históricas sobre o assunto.
Assim , o primeiro livro , que se encontra perdido, trata de assunto de aritmética e as partes do segundo que sobrevivem ao tempo tratam do método de de apolônio, diferente a ''grandes'' números. O método expressa números como potências de 10.000 .
O terceiro livro da coleção está dividido em quatro partes. A primeira parte é refente ao problema de encontrar duas médias proporcionais entre duas linhas retas dadas . Na segunda segue-se a construção das médias aritmética , geométrica e harmônica. Na terceira parte é descrita uma coleção de paradoxos, aos quais são dados créditos. Finalmente, a quarta parte mostra como cada um dos cinco poliedros regulares pode ser inscrito numa esfera.

Gabriel Oliveski  e Matheus
8º ano A 

Abu Kamil Shuja.

  Apesar de nada se saber sobre a sua vida, tem-se consciência da sua relevância para o desenvolvimento da álgebra. Ele foi um dos sucessores imediatos de al-Khwarizmi, a quem o próprio Abul Kamil apelidou de fundador da álgebra. Se al-Khwarizmi foi o pai da álgebra, foi Abul Kamil quem fez os primeiros avanços nas bases lançadas anteriormente  Ainda outra referência à importância dos trabalhos dele é que estão na base dos livros de Fibonacci, assumindo assim um papel importante na introdução dessa área na Europa. Apesar de nada se saber sobre a sua vida, tem-se consciência da sua relevância para o desenvolvimento da álgebra. Ele foi um dos sucessores imediatos de al-Khwarizmi, a quem o próprio Abul Kamil apelidou de fundador da álgebra. Se al-Khwarizmi foi o pai da álgebra, foi Abul Kamil quem fez os primeiros avanços nas bases lançadas anteriormente  Ainda outra referência à importância dos trabalhos dele é que estão na base dos livros de Fibonacci, assumindo assim um papel importante na introdução dessa área na Europa.Abu Kamil Shuja é também conhecido como al-Hasib al-Misri,  significando o calculador do Egito.
 Um livro, de nome Fihrist, editado por volta de 988 A.D., anota toda a literatura Árabe que estava acessível no século 10  e é aí que se encontram referências às obras de Abu Kamil Shuja. Por entre os seus livros estão, o Livro da Fortuna, o Livro da Chave para a Fortuna, o Livro sobre Álgebra, o Livro sobre Medição e Geometriao Livro dos Dois Erroso Livro das Raras Coisas na Arte do Cálculo, entre outros .
 O Livro sobre Álgebra está dividido em três partes, a primeira é sobre soluções de equações quadráticas, a segunda é sobre a aplicação da álgebra em pentágonos e decágonos regulares e por fim, a terceira parte é sobre equações Diofantinas e problemas recreativos de matemática.
 O Livro de Medições e Geometria, foi escrito, não para uso matemático mas, para governantes e inspecionadores e, devido a isso, o livro não apresenta 
demonstrações dos factos escritos.
Livro de Coisas Raras na Arte do Cálculo está relacionado com a procura de soluções para equações indeterminadas.

Attala e Camila.

Papiro

                                              Papiro

    Existem cerca de uma dúzia de papiros ou cópias deles, feitas por escribas da altura, entre eles o mais famoso, o Papiro de Rhind, cada um com a sua devida importância, embora os conhecimentos essenciais provenham de dois.
   No entanto, pensa-se que os conhecimentos matemáticos neles contidos datam de uma época anterior, provavelmente, mesmo do início da civilização egípcia. Certo é que o Papiro de Rhind foi copiado de outro da mesma época do Papiro de Moscovo. A partir destes temos acesso apenas a uma matemática elementar.

     Não se sabe se os egípcios tinham ou não conhecimentos matemáticos mais avançados, no entanto os monumentos por eles construídos levam a pensar que na realidade os arquitetos eram possuidores de conhecimentos não revelados nos papiros, o que talvez não seja de estranhar dada a falta de facilidade de expressão na escrita antiga e também por a própria ter sido criada pelos povos egípcios e por ainda se encontrar na sua fase primária, o que nos poderia levar a sugerir que teria outros fins senão os conhecimentos científicos.  




                                     Papiro de Rhind

    No ano de 1858, um escocês de viagem ao Egito, de nome Alexander Henry Rhind, comprou um papiro na cidade de Luxor. O papiro original seria um rolo de 6 metros de comprimento e 33 centímetros de largura, tendo, obviamente, ao ser deixado ao abandono ficado incompleto até à altura em que Rhind o comprou. Posteriormente, alguns outros fragmentos do papiro foram descobertos nos depósitos da Sociedade de História de Nova York, contribuindo decisivamente para a sua decifração e compreensão. Depois da morte de Rhind, o papiro foi posto aos cuidados do Museu Britânico, onde ainda se encontra atualmente. No Papiro de Rhind consta 87 problemas e anotações, enumerados por A.





Papiro de Moscovo

    Também conhecido como papiro Golenischev, este papiro é quase tão comprido como o papiro de Rhind, mas com apenas uns sete centímetros de largura. Foi escrito por um escriba desconhecido da dinastia de 1890 a.C. e foi comprado no Egito no ano 1893, conservando-se até hoje em Moscovo, daí o seu nome. Trata-se de uma coleção de 25 problemas resolvidos, sobre questões do quotidiano, que não se diferenciam muito dos de Ahmé.


Nomes: Dienifer Lise  e Julia Thomazoni
Turma: 8° ano A